Estrelas vermelhas

ÓLEO LUBRIFICANTE

COMO ESCOLHER O ÓLEO IDEAL PARA A MINHA MOTO?

COMO ESCOLHER O ÓLEO IDEAL PARA A MINHA MOTO?

por Www.valvoline.com.br

Sem dúvida esta pergunta já passou pela cabeça da maioria dos proprietários de motos. No entanto, é comum ouvirmos e lermos informações erradas como resposta, na maior parte das vezes, vindas também da desinformação de quem responde. Para termos uma ideia do quão importante é o tema, precisamos entender quais são as funções do óleo lubrificante:

– Redução de atrito: as peças sólidas dentro do motor possuem uma superfície rugosa e imperfeita, apesar de parecerem lisas a olho nu. Por isso, se há movimentação e contato direto entre elas, o atrito gerado nessas superfícies leva ao desgaste elevado e colapso do motor em pouco tempo. O óleo reduz consideravelmente esse atrito, preenchendo o espaço existente entre os componentes, evitando contato direto entre os mesmos; 

– Troca de calor: o funcionamento natural do motor gera calor, não só pela queima do combustível, mas também pelo atrito comentado acima (que é reduzido, porém não eliminado). Ao circular pelas peças aquecidas, o óleo absorve uma parte desse calor, resfriando os componentes;

– Detergência: o combustível, as temperaturas extremas de funcionamento e o acúmulo de óleo em pontos do motor de pouco fluxo criam gomas e borras, que devem ser dispersadas;

– Vedação: Espaços muito pequenos entre os anéis de pistão e o cilindro são vedados (acredite) pelo óleo, impedindo que hajam perda de pressão no momento da compressão, e contaminação excessiva do lubrificante do cárter por contato com o combustível que é comprimido no cilindro; 

– Proteção contra oxidação: se ficarem em contato com o oxigênio por bastante tempo, as peças sólidas sofrem oxidação por bastante tempo, as peças sólidas sofrem oxidação, tendo sua superfície corroída e deformada. O filme de óleo que cobre a peça impede esse contato e, consequentemente, a oxidação. 

Cumprir essas missões não é fácil. Por exemplo: o espaço entre o cilindro e o pistão de uma CG 150 (bem como de uma XJ6, e da maioria da motos) é de, em média, 0,05mm. Caso essa medida não seja tão clara para você, vamos facilitar: pegue qualquer coisa de um milímetro de comprimento ( como a ponta de uma caneta esferográfica). Corte ela em cem pedaços (sim, um milímetro em cem pedaços). Coloque agora cinco pedaços desses juntos, e descarte os outros noventa e cinco. O resultado é pouco menor do que um fio de cabelo. E é esse espaço que o óleo deve ocupar para reduzir o atrito entre as peças. Já morre aí o famoso “teste dos dedos”, feito pelos frentistas e mecânicos mais próximos da sua casa, que jamais conseguirão analisar a competência do óleo em preencher essas folgas apenas esfregando ele entre os dedos. O óleo “muito fino” não conseguirá reduzir o atrito e vedar como é necessário, e o “muito grosso” nem consegue chegar lá, ou mesmo oferece demasiada resistência à movimentação das peças, atrapalhando no desempenho. Além disso, a temperatura nesses componentes ultrapassa os 350°C, calor que o óleo precisa suportar sem sofrimento enquanto estiver fazendo seu trabalho.

A formulação do óleo lubrificante é complexa justamente porque seu trabalho também é. E deve atender certificações (JASO, SAE, API) que comprovem sua eficácia ao executá-lo dentro de cada tipo de motor. O resultado é a disponibilização de óleos de diferentes bases químicas, viscosidades, aplicações.

É aí que começa a surgir a desinformação: mecânicos e pilotos com opiniões baseadas em testes de quintal, sem o respaldo das informações técnicas fornecidas pelo fabricante do óleo ou da moto, orientam o consumidor a “navegar” entre essas características, optando por lubrificantes que não oferecem o que o motor realmente precisa. Na maioria das vezes, não é maldade: é apenas o “não saber que não sabe” que leva supostos entendidos a aconselhar errado. Para tornar ainda mais difícil o julgamento do cliente, as consequências do uso do óleo inadequado nem sempre aparecem imediatamente, dificultando a associação de futuros defeitos ao seu real causador. A moto é acusada de “dar muito pau”, enquanto o verdadeiro vilão passa ao lado, inocente e assobiando.

E como podemos nos proteger dos conselhos errados? Isso é mais simples. Buscar informação apenas de quem realmente sabe do assunto: o fabricante. Ninguém conhece melhor um filho do que seus pais. E é isso que vamos fazer em nossas próximas postagens, fornecer informações confiáveis, de fácil entendimento, que te ajudem a fazer o que nós também queremos: cuidar da sua moto.

 
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